Nos últimos anos, foram feitos enormes progressos no desenvolvimento de técnicas de vigilância genética da malária. O Senegal tem sido aqui um foco de investigação, com o lançamento, em 2022, do CIGASS. Em colaboração com o CIGASS, Université Cheikh Anta Diop de Dakar, Harvard Broad Institute, IDM e o PNLP senegalês - um consórcio que reúne especialistas mundiais em genética, epidemiologia e modelização da malária - o MAP está a trabalhar para desenvolver a metodologia necessária para traduzir estes novos dados genéticos em produtos que informem os esforços de estratificação e eliminação
O papel da MAP nesta colaboração é trazer a nossa perícia em métodos de mapeamento espacialo-temporal do risco de malária para compreender a relação entre a métrica genética dos parasitas e a transmissão. Existem aqui várias questões importantes em aberto:
- Podemos identificar pontos de inflexão na relação parasitária que correspondem a heterogenidades na intensidade de transmissão?
- Pode a métrica genética parasitária ser utilizada para informar os modelos estatísticos espaço-temporais do risco de malária?
- Podemos usar métricas genéticas para discernir padrões de transmissão (por exemplo local vs importação) não identificáveis com as fontes de dados actuais?